Foi costurado um acordo do PCC com o CV através de uma ONG
O Ministério Público denunciou a presidente dessa ONG
A Organização Não Governamental Instituto Anjos da Liberdade, pode ter ganhado certos recursos para viabilizar ações em oposição a portaria de Sergio Moro, que no caso é ministro da Justiça e Segurança Pública, o que está gerando uma investigação do possível acontecimento.
Inclusive, existem indícios de que a ONG teria ligação com a tentativa de derrubada da portaria, pois supostamente participou do acordo entre o PCC e o Comando Vermelho que envolvia esse fato.
Foi aberta também uma investigação em relação aos advogados do Partido Trabalhista (PT), pois podem ter recebido alguns recursos dessa facção. Por meio de uma averiguação feita nos celulares de criminosos, o Ministério Público de São Paulo conseguiu encontrar mensagens que foram trocadas entre os advogados e os membros da facção criminosa nas quais falavam sobre pagamentos realizados.
Flávia Pinheiro Fróes, além de ser a presidente da ONG ainda é advogada, contou ao O Globo que era gratuita a efetuação do trabalho para as facções.
“Existia uma preocupação a respeito de quem me pagava (se era a facção rival). Eu disse: ‘Ninguém paga, não. O instituto tem um trabalho gratuito, a gente não recebe de ninguém’“, declarou ela.
Flávia Pinheiro Fróes ainda é a favor das facções criminosas, ou seja, ela defende seus membros, entre essas facções encontra-se Comando Vermelho, Terceiro Comando e Amigos dos Amigos. No entanto, no ano de 2010 o Ministério Público a denunciou por conta de sua associação com o tráfico de drogas.
Além disso, em 2010 a presidente do Anjos da Paz também foi acusada de ter participado de ataques, a advogada então teve sua prisão decretada mas ficou foragida por um tempo, até que ocorreu a revogação de sua prisão. Depois, ela obteve sua absolvição a pedido do próprio MP. Em conseqüência disso, seu registro da OAB foi suspenso.